sexta-feira, 19 de março de 2010

Entrevista conceida José Maria Eymael, do PSDC,  ao blog Fernando Rodrigues:

“A proposta central é a busca da felicidade”

José Maria Eymael, o "democrata cristão"

José Maria Eymael, 70 anos, será candidato à Presidência da República em 2010. A decisão do PSDC (Partido Social Democrático Cristão) foi tomada no congresso nacional do partido realizado em Aracaju, Sergipe, em novembro de 2009. Aqui, programa partidário do PSDC na TV.



Será a terceira vez que Eymael tenta o cargo. Em 1998, foi o nono colocado entre os 12 postulantes (171.827 votos, 0,125% do total). Em 2006, a votação diminuiu e ele foi o penúltimo entre 7 candidatos (63.924 votos, 0,066% do total). No último pleito, reclamou constantemente da falta de Lula nos debates da Globo (aqui) e repetiu seu jingle à exaustão (“ei, ei, Eymael, um democrata cristão”).

Em entrevista ao blog, Eymael falou das chances da sua candidatura em 2010 e da sua principal proposta, a felicidade.



O senhor acha que sua votação será melhor do que nos outros anos?

O que nós sentimos é que hoje existe um outro cenário. Porque todas as pré-candidaturas são no mesmo estilo. Não há nenhuma alternativa no centro. E o PSDC, pelos valores que defende, é um partido do centro. Não sei prever a porcentagem, mas estaremos melhores.

Quais são suas propostas principais?

Na verdade, a proposta central, é a busca da felicidade. Porque toda gestão pública tem que ser conduzida como uma busca só, a busca da felicidade do povo.

Como assim?

O que é felicidade para uma família? É a certeza que vai ter escola pro filho e vai ter saúde. Para o trabalhador, é a certeza que vai ter emprego. Esta é a tônica central da democracia cristã.

Na prática, como um presidente pode fazer isso?

Temos cinco ferramentas. A primeira ferramenta: cargo de gestor tem que ser cargo de carreira. Segunda: auditoria independente nas contas públicas. Terceira: planejamento. Ou seja, o conceito sempre antecedendo a ação. Quarta: controle de qualidade no serviço público. Isso pressupõe capacitação e treinamento. Quinta: que o tributo não seja instrumento de arrecadação, mas de desenvolvimento e inclusão.


(Aqui, o post sobre quantos serão os nanicos na eleição presidencial de 2010)


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Por Fernando Rodrigues

 Fonte http://uolpolitica.blog.uol.com.br/arch2010-03-14_2010-03-20.html#2010_03-18_08_19_14-9961110-0 em 19.03.2010

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